Superintendente Marli Santos apresenta avanços do Tocantins no REDD+ e defende a inserção do tema nas universidades como estratégia para formar profissionais engajados com a agenda climática.
Por: Ascom SEMARH | Publicado em: 05/06/2025

A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) representou o Governo do Tocantins na Semana do Meio Ambiente da Universidade Federal do Tocantins (UFT), por meio da superintendente de Gestão de Políticas Públicas Ambientais, Marli Santos. O evento, voltado ao debate climático no curso de Engenharia Ambiental, contou com a participação de aproximadamente 80 pessoas, entre estudantes, professores, profissionais da área e representantes de instituições públicas.
Durante a palestra, realizada na manhã desta terça-feira (3), no auditório da Reitoria da UFT, Marli Santos apresentou o Programa Jurisdicional de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação), mecanismo internacional que visa compensar financeiramente os esforços de países e estados na proteção de suas florestas e na redução das emissões de gases de efeito estufa.
A superintendente destacou que o Tocantins é pioneiro na implementação dessa política no bioma Cerrado, sendo o primeiro estado a estruturar uma abordagem jurisdicional e o primeiro do mundo a submeter seu programa ao padrão internacional ART TREES. Segundo ela, o estado atua nessa agenda desde 2005 e atualmente está em fase de realização das oficinas territoriais com comunidades originárias e tradicionais — das 47 previstas, 20 já foram realizadas —, promovendo a participação ativa das populações diretamente envolvidas no processo.
Marli também ressaltou a importância de inserir o tema no ambiente acadêmico. “É fundamental que o programa chegue também na universidade, para os alunos e professores. Porque é a partir da universidade que vão sair os profissionais que vão atuar no mercado de trabalho”, afirmou. Para ela, esses futuros profissionais precisam estar “contaminados pelo vírus da redução de emissões de gases de efeito estufa”, principalmente diante da atual emergência climática. “No nosso caso, isso passa pela redução do desmatamento e da degradação. É um trabalho de conquistar corações”, concluiu, destacando o engajamento dos estudantes após o debate.
Fonte: Ascom SEMARH